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  • 01 de junho de 2023
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  • Livro "PRA TODA VIDA VALER A PENA"

    No livro “Pra toda Vida Valer a Pena” de Ana Cláudia Arantes, a autora nos questiona quem somos e se valeu nossa existência. Nos mostra que o que nos faz sentir jovem é o que vem de dentro pra fora e não só a nossa aparência física. Com suas histórias que são contadas nesta obra, ela nos ajuda a nos preparar para envelhecer, a trilhar bem o caminho do envelhecimento. De mãos dadas com Arantes, aprendemos a construir uma velhice que não nega grandes transformações que o tempo traz, mas busca o bem-estar e a alegria até o último suspiro.

    Sabemos que haverão perdas de amigos e familiares, mas também de independência e vitalidade. Ana Cláudia nos ensina a lidar com os lutos cotidianos da velhice sem perder de vista que ainda estamos vivos e que a vida vale a pena ser vivida. Isso porque todos os dias a vida nos oferece oportunidade de construir passados com as pessoas que amamos. A autora enfatiza que esses passados alimentam nossas memórias com lembranças doces quando estivermos no tempo do envelhecimento. Por isso, Arantes ressalta a importância de construirmos boas histórias enquanto convivermos com as pessoas que são importantes para nós. Segundo Ana Cláudia, todos sabemos o valor de ter amigos, mas neste livro somos incentivados a manter e fortalecer esses laços.

    A autora nos mostra com exemplos que o “prometer amor pra alguém pra vida inteira” só se cumpre a cada dia que passamos junto dessa pessoa. Arantes enfatiza que a gente precisa de outras pessoas para nossa vida se realizar. Nós não temos relações, nós somos relações. Então, se a gente reconhece que todos somos dependentes, facilita para que nossa vida seja um sucesso. Ela complementa ressaltando que, se todos damos trabalho nesta vida, deveríamos ser felizes em cuidar de alguém que amamos, mas nem sempre isso acontece. Para Ana Cláudia, nós esquecemos que as diversas formas de ajudar os outros, muitas vezes nos ajudam a curar a nossa própria dor.

    A autora nos mostra que, do compromisso com o outro no momento presente nasce a curiosidade e que esta anda de mãos dadas com a humildade. Segundo ela, ao sermos curiosos precisamos de coragem para se conectar com o outro em um mundo totalmente diferente do nosso. Arantes nos faz entender que a humildade é um pré-requisito para essa viagem ao “planeta” do outro pois não se viaja até lá para confirmarmos nossa impressão, e sim para conhecer a opinião do outro.

    Ana Cláudia, como médica paliativista, enfatiza que quando perdemos alguém, a saudade dói, mas o tempo pode transformá-la em uma dor boa. Para a autora, lágrima é amor líquido e ela complementa que quando choramos é porque ainda temos amor. Ela salienta que a dor nos mantém no presente, mas somos incentivados neste livro a viver também a alegria do presente, aproveitar o melhor da vida.

    Arantes ressalta que não é sinal de maturidade fugir da tristeza, fingir que as coisas estão bem, quando não estão. A tristeza não é para amadores, é para os fortes. Perdemos tantas coisas na vida que a autora nos mostra o quão importante é aprender a perder. Porém, Ana Cláudia nos mostra que não somos ensinados a perder e por isso sofremos muito quando isso acontece. Aprender a perder não é abandonar as coisas antes que elas te abandonem, é você ser capaz de amar pra além da perda.

    Por isso sugerimos este livro. Nele é possível encontrar dicas práticas, conselhos e velhas histórias. É um guia do bem viver pois a autora traz novas motivações para cuidarmos da nossa saúde e do nosso corpo. Ana Cláudia Arantes se junta aos leitores na trilha da vida e do envelhecimento, dando dicas de estímulos extras, e mostra como fortalecê-lo para driblar as doenças que corroem a lucidez.

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